sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Série de TV: ONCE UPON A TIME


" Há uma cidade no Maine, onde cada personagem dos contos de fadas que você conhece, está preso entre dois mundos, vítimas de uma poderosa maldição..."

Eu nunca deixei de gostar de contos de fadas na verdade :P E a fama deles esta de volta com força agora que está surgindo as novas adaptações para os cinemas... Sem falar em suas origens sombrias... Enfim, gosto das versões iniciais, das dos Irmãos Grimm, de Perrault, da Disney, as novas adaptações... Todos são super interessantes....
E são essas histórias, que fizeram parte da nossa infância, que a série nos apresenta, por novas perspectivas. Por exemplo, há uma explicação para a Rainha Má da Branca de Neve a detestar tanto, ela não é apenas má e ponto final...
Todas as histórias que crescemos ouvindo ou assistindo tem algumas modificações, que na verdade só contribuíram para deixar essas antigas histórias ainda mais interessantes. E nenhuma aparece de qualquer jeito, cada personagem e cada história tem sua importância. Todas se interligando, se encontrando e formando uma única grande história. E é por isso que essa é minha primeira dica. Todos merecemos continuar sonhando e aprendendo com esses contos para crianças que na verdade são para todas as idades. Para quem nunca deixou de apreciar, assim como eu, irá se reapaixonar pelos contos de fadas. E para aqueles que têm dúvidas os convido a conhecer e se encantar com a beleza da infância misturadas com uma boa história de aventura, ou, neste caso, várias histórias... Mas lembrem-se: 
"Toda magia vem com um preço" - Rumpelstiltskin

Site da série no Brasil: http://onceuponatimebrasil.com/

Promo da Série:


Filme: O HOBBIT - UMA JORNADA INESPERADA



E muitos esperaram ansiosamente por essa estréia e finalmente podemos conferir esse épico de J.R.R. Tolkien...

Assisti ao filme mês passado, no dia seguinte ao da estréia, e como sou super enrolada, como vocês já puderam notar, só vim comentar sobre ele agora... Peço desculpas a todos vocês, coelhinhos...
Mas vamos ao que interessa...

Sim, eu gosto da história de O Hobbit e O Senhor dos Anéis, mas não, nunca li nenhum dos livros. Mas pretendo extinguir essa terrível falta este ano e claro que trarei uma resenha para nosso jardim...

Bom, creio que a maioria já conhece o enredo principal: vemos como Bilbo Bolseiro conseguiu O Anel, enquanto ajudava os anões a recuperarem seu reino de um terrível dragão.

E como os produtores (ou seja lá quem define isso) gostam de brincar com os corações dos fãs a adaptação da obra de Tolkien foi dividida em uma trilogia. É galera o final está previsto para se lançado em julho de 2014... Ansiedade a parte, além de uma história incrível e da permanência de ótimos efeitos especiais, que já estavam presentes na trilogia O Senhor dos Anéis, agora podemos viver a experiência em 3D... E realmente é uma ótima experiência... sai da sala comentando com meus pais: durante todo o filme, me senti dentro da Terra Média, participando de toda a aventura.... Aconselho a quem puder assistir em 3D que assista, realmente vale a pena.

Também me encantei com a trilha sonora. Teve dias que passei mais de uma hora ouvindo a mesma música do filme, que é aquela que os anões cantam na toca do Bilbo quando ele diz que não quer participar da jornada e então vai dormir... Sério pessoal, me apaixonei principalmente por essa música...

A fotografia do filme está magnífica e só essa declaração já basta por si só.

Houve muitos problemas durante o percurso dessa adaptação: de direitos (só para vocês terem noção a confusão rola, segundo a Folha de S. Paulo, desde 1969), de maus tratos (e não, não acredito muito nas notícias que sairam) mas enfim podemos ver o incrível resultado de tanto trabalho e esforço que durou tantos anos para finalmente chegar as telonas e é um resultado maravilhoso... Para aqueles que amam épicos, para os fãs, ou para aqueles que apenas querem curtir uma boa história de aventura, eu super recomendo esse filme.

Os próximos filmes e as prováveis datas de lançamento:
2ª parte: "O Hobbit - A Desolação de Smaug" com estréia prevista para 13 de dezembro de 2013 e a
3ª parte: "O Hobbit - Lá e De Volta Outra Vez" com estréia prevista para 18 de julho de 2014

Quem quiser ver a notícia da Folha sobre os problemas de direitos clique aqui

Trailer:



Por hoje é só, coelhinhos, até a próxima...

Parceria



E a primeira flor a ser plantada aqui é a queridíssima Lu Piras. 
A conheci durante a Bienal Do Livro em São Paulo em agosto de 2012 e me encantei por ela logo de cara: delicada, receptiva, simpática...resumindo...um amor de pessoa. Comprei seu livro, Equinócio - A Primavera (que ela mesma me mandou com uma linda dedicatória) em novembro e graças aos vestibulares (motivo de ter sumido do blog também) ainda não pude parar para lê-lo...Mas estou super ansiosa para conhecer essa história e assim que o ler farei uma resenha aqui para o blog...
Atualmente ela já lançou mais um livro, A Última Nota, em dezembro do ano passado, em parceria com mais um autor, Felipe Colbert. Por problemas técnicos (e isso quer dizer confundir a data) não pude comparecer no Lançamento do livro aqui em São Paulo e vendo as fotos até fiquei triste por perder esse evento que foi lindoo, mas serei mais organizada e não perderei os próximos...
Ela também participa da Turnê Literária: um grupo de 8 autores que se uniram para divulgar a literatura nacional, que, convenhamos, é super desvalorizada atualmente, pois temos sim várias pérolas que passam por caminhos árduos para publicar seus livros em um país que prefere apostar nos Best Sellers internacionais.
Quem quiser saber um pouco mais sobre ela ou sobre a Turnê Literária é só clicar nos nomes que serão direcionados para os respectivos sites.
Ela também participa do grupo Entre Linhas E Letras. O link para quem quiser saber mais sobre o grupo: http://www.entrelinhaseletras.com/
Beijocas, meus coelhinhos.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Livro: AS CRÔNICAS DE ARTUR VOL.1 - O REI DO INVERNO




capa da 17 edição: 2010

   Pessoal, eu não morri, não fui para o País das Maravilhas e muito menos abandonei o blog...era apenas falta de tempo e um pouco de desleixo...Mas não deixarei que aconteça novamente...

   Bem, além desse libro, tenho mais 2 para resenhar e tentarei postar ainda essa semana...(quem sabe até o final da semana se tornem 3...)

   Mas chega de enrolar que o que vocês querem é a resenha, então, vamos lá...

   Título: O Rei do Inverno (Vol.1)
   Série: As Crônicas de Artur
   Autor: Bernard Cornwell
   Ano de lançamento: 1995

   Sinopse:
   O Rei Artur, ao longo de séculos, transformou-se no maior de todos os heróis da literatura e em um dos personagens míticos mais presentes no nosso imaginário. Mas depois de muitas versões de suas aventuras, sua verdadeira história perdeu-se nas brumas do tempo. Quem foi de fato o homem Artur? Onde foi seu reino? Existiram mesmo os Cavaleiros da Távola Redonda? Em que época ele viveu? Que inimigos combateu? Para que Deus enviou suas preces? Que mulheres realmente amou?
   Apaixonado desde a infância por aventuras de cavaleiro, o escritor Bernard Cornwell resolveu pesquisar a figura histórica de Artur. Baseado em descobertas arqueológicas recentes, criou a mais emocionante saga protagonizada pelo imortal personagem: As Crônicas de Artur, que se inicia neste romance, O Rei do Inverno.
   Artur, na verdade, nunca foi rei. Era, sim, o filho bastardo de Uther, que se transformou no principal líder militar britânico no século V. Após a saída dos romanos da ilha, a Britânia viveu um período conturbado, durante o qual seu povo lutou pela posse da terra de seus ancestrais contra os invasores saxões. Uma época em que os velhos deuses tribais dos Druidas resistiam ao domínio dos cristãos e procuravam recuperar o prestígio e o poder perdidos durante a ocupação romana.
   Numa terra dividida entre diferentes senhores feudais e ameaçada pela invasão dos bárbaros do oeste, Artur emerge como um guerreiro poderoso e corajoso capaz de inspirar lealdade e unir o país. Uma personalidade complexa, impelida por honra, dever e paixão, que nos é apresentada de maneira jamais vista.
   Um romance que já nasce como a melhor versão da lenda de Artur escrita em muitos anos. Uma história que vai ser recontada inúmeras vezes por bardos modernos em todos os cantos do mundo.

Minha resenha:
   Idade das Trevas. Era de Artur. A menos documentada. E por isso temos tantas dúvidas sobre Artur, Robin Hood, entre outros personagens medievais fascinantes... Quem será que foi Artur na realidade?...Apenas um mito, um personagem, ou um homem real e cheio de dúvidas e incertezas como qualquer outro?
   Narrada em primeira pessoa, não por Artur, mas por um de seus guerreiros, Derfel Cadarn, temos a história de Artur de uma forma que jamais nos foi apresentada antes...
   Admito que amo a versão fantástica e mágica de T.H. White, sem falar na deliciosa sensação de reviver a infância que o livro trás, um gosto de descobertas do mundo a nossa volta, de sentimentos puros que muitos deixam de dar valor conforme crescem...Mas também sou fascinada por ação e era medieval...E é isso que Bernard Cornwell trás, tudo conforme a realidade da época.
   Assim como o filme Rei Arthur, O Rei do Inverno desmitifica o personagem Artur e nos mostra o provável verdadeiro Artur.
   O que marca Artur é seu desejo de que todos vivessem em paz uns com os outros: cristãos, pagãos, e todos os reinos da Britania.
    A grande diferença entre a obra de T.H. White e Bernard Cornwell é a personalidade de Artur. Em O Único e Eterno Rei (de White), Artur é um jovem muito doce e muito simples, completamente puro. N'As Crônicas de Artur o personagem é mais humano, complexo, atormentado por suas dúvidas, desejos e culpas.
   Outro fator interessante foi o fato de Cornwell mostrar a Idade das Trevas de forma menos romântica, prezando o realismos dos costumes, possibilidades e tecnologias da época...Nada de cortes deslumbrantes, nada de glamour, mas a realidade do que seria viver bem, e possuir muito naqueles tempos.Isso fez com que eu me sentisse mais na realidade daquela época, me deu a sensação de sentir na pele a vida e dificuldades que eles passavam.
   O fato de Cornwell usar um mapa da Britania daquela época, dele utilizar os nomes verdadeiros dos locais naqueles tempos, de nomear seus personagens de acordo com os nomes comuns daqueles dias só colaborou ainda mais para a sensação de estar vivendo a história, de estar vendo Artur de pertinho...
  É um livro que super recomendo, para quem gosta do personagem Artur, quem gosta de histórias medievais, quem gosta de ação, guerras, e ainda uma leve pitada de romance...

Ps: Lancelot aparece já nesse livro e quem gosta do personagem pode acabar se decepcionando um pouco. Eu, particularmente, nunca gostei muito de Lancelot, ele até é legal, mas começa a se tornar maçante (opinião sobre o Lancelot de White). Mas chega de falar, quem quiser ler, leia e comente :D

terça-feira, 6 de março de 2012

Notícia sobre filme: A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS


Para quem leu e amou loucamente (como eu :D) A Menina Que Roubava Livros podem comemorar porque surgiu a notícia de que um filme será lançado, finalmente.

Brian Percival, famoso pela direção do seriado Downtown Abbey será o diretor da adaptação. O roteirista será Michael Petroni (As Crônicas de Nárnia - A Viagem do Peregrino da Alvorada)

A Menina que Roubava Livros não tem data de estreia e nem de início das filmagens definidas ainda, então só nos resta esperar ansiosamente por notícias de quando poderemos ver essa fantástica história nas telinhas dos cinemas.

Abaixo o site para quem quiser ler a notícia:







segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Filme: ANÔNIMO


"Seria Shakespeare uma fraude?"


É turminha, existem várias hipóteses sobre Shakespeare não ser o autor de todas aquelas incríveis peças que conhecemos. Anônimo mostra uma delas sobre quem é o verdadeiro autor e como o nome de Shakespeare foi parar em tais peças e porquê.

O Conde de Oxford, Edward de Vere, sempre teve uma paixão pela poesia. Paixão que a rainha Elizabeth I apreciou extremamente. O filme mostra que na verdade o Conde Edward de Vere era o autor dos peças que levam até hoje o nome de Shakespeare. Mas em uma época onde poesias e peças eram consideradas subversivas e imorais o Conde não podia assinar com seu nome essas peças, pois sua reputação seria destruída.

Ao ir a um teatro com o Conde de Southampton Edward encontra o autor que poderia levar suas peças à público sem que seu nome fosse divulgado: Ben Jonson. Sim, meus queridos, não era Shakespeare. Shakespeare aparece apenas como um ator que vivia em tavernas bebendo e dormindo com prostitutas, além de um folgado que tentava tirar vantagem em cima dos outros.

Jonson leva para o teatro uma peça de Edward, e apesar do Conde ter pedido a ele que colocasse seu nome, ele não o fez. A peça é um sucesso e quando chega o momento dos agradecimentos dos atores e da apresentação do escritor Shakespeare pega os manuscritos e se apresenta ao público como autor, para a surpresa de Edward e Jonson. Depois disso, Edward assina em seus manuscritos o nome Shake-Speare, ao invés de Shakespeare, e Jonson fica incumbido de entregar as peças a Shakespeare, pois Edward mantém seu segredo confiado ao mínimo de pessoas possível.

As peças não são apenas palavras poéticas para a diversão do público, mas também criticas políticas. Em várias peças Edward caracteriza seus personagens como alguns políticos de quem desgostava. Sabia que além de usar o poder das palavras para criticas poderia mover a população a se revoltar contra essas pessoas. Sabia que palavras podiam conquistar uma nação. Não esperava ele que conquistassem o mundo, apesar de não com seu nome.

As intrigas da realeza também, e talvez principalmente, moldam a história. Os boatos sobre A Rainha Virgem na verdade não ser virgem e ter vários herdeiros bastardos espalhados pela Inglaterra também são  fatores importantes na história. E surpresas incríveis são apresentadas.

Para saber o que mais acontece nessa história de mentiras e intrigas vou deixar que vocês assistam. Apesar de meu amor por Shakespeare (deixando claro que não sou fã de Romeu e Julieta) devo admitir que a história que o filme relata não é tão destoante. Até hoje alguns pesquisadores e estudiosos acreditam que Shakespeare não é o autor das obras que levam seu nome. E a hipótese de ser Edward de Vere o verdadeiro autor é só uma das várias que existem.

Será que um dia descobriremos que "nosso Shakespeare" realmente é uma fraude? Se houver afirmações mais concretas sobre o assunto postarei aqui!

Espero que curtam essa versão da origem das peças de Shakespeare.








sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Filme: A DAMA DE FERRO



Assisti o filme ontem e minha imensa ansiedade foi recompensada com um filme que deixa muito a desejar.

Não conhecia anteriormente a história de Margaret Thatcher e com certeza o filme não me ajudou a conhecer. Hoje fiz uma pesquisa sobre ela pra realmente entender o filme.

O filme começa com Thatcher velha e com alucinações com seu falecido marido, Denis Thatcher. E sim, ela sabe que são alucinações e se esforça para esconder isso das pessoas a sua volta. E dai em diante já se observa a forma de apresentação que o filme utilizará, muito mal aproveitada. Thatcher  é mostrada "atualmente" sofrendo de demência mental e confundindo fatos. Então começa a relembrar sua vida política e o filme nos apresenta sua história através desses flashbacks. Mas os que esperam um filme biográfico sobre a mais poderosa mulher do século XX se surpreenderão ao encontrar uma sequência fatídica e confusa. O filme mostra mais a Thatcher idosa e com demência e alucinações do que a que se tornou a primeira mulher a conseguir o cargo de Primeira-Ministra na Grã-Bretanha.

Os eventos que estão interligados com sua gestão são mal apresentados e impossíveis de se compreender totalmente a não ser que já se tenha algum conhecimento dos acontecimentos daqueles anos, ou que você faça uma pesquisa sobre Margaret. Por mais que se tente acompanhar os fatos e a linha de raciocínio dela a confusão na apresentação da história é muito grande e ao término do filme surgiu uma interrogação enorme em minha mente. Afinal, o que aquela mulher realmente fez durante sua gestão? Não há nada realmente esclarecedor no filme.

Os diálogos também são extremamente confusos e chega um ponto em que você se pergunta: isso está seguindo uma linha de raciocínio lógica? Realmente vale a pena terminar de assistir esse filme?

A atuação de Meryl Streep em compensação é fantástica e você sente a imponência da Dama de Ferro na voz (sinto muito por aqueles que assistiram (ou assistirão) dublado), na postura, no olhar da atriz. Pena que o filme não fez jus a sua valiosa atuação.

Então, se alguém se interessou em saber mais sobre a vida, as decisões políticas dessa grande mulher - pois concordando ou não com as ideias dela ainda a admirei por sua força e determinação em ser ouvida e respeitada em um "mundo" dominado pelos homens, em ultrapassar as barreiras do preconceito contra o sexo feminino e mostrar a todos que se algo em sua opinião está ruim, pare de se lamentar e faça algo a respeito, afinal líderes não são vítimas do destino, mas pessoas de atitude que se esforçam para alcançar seus objetivos,- pesquise sobre ela, perca alguns minutinhos e de um Google, vale a pena e vocês poderão conhecer um pouco mais dessa incrível mulher.

Abaixo o trailer do filme pra quem ainda se interessar e quiser tirar suas próprias conclusões:


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Livro: JULIETA


Sinopse:

Julie Jacobs e sua irmã gêmea, Janice, nasceram em Siena, na Itália, mas desde os 3 anos foram criadas nos Estados Unidos por sua tia avó Rose, que as adotou depois de seus pais morrerem num acidente de carro.

Passados mais de 20 anos, a morte de Rose transforma completamente a vida de Julie. Enquanto sua irmã herda a casa da tia, para ela restam apenas uma carta e uma revelação surpreendente: seu verdadeiro nome é Giulietta Tolomei.

A carta diz que sua mãe havia descoberto um tesouro familiar, muito antigo e misterioso. Mesmo acreditando que sua busca será infrutífera, Julie parte para Siena.

Seus temores se confirmam ao ver que tudo o que sua mãe deixou foram papéis velhos - um caderno com diversos esboços de uma única escultura, uma antiga edição de Romeu e Julieta e o velho diário de um famoso pintor italiano, Maestro Ambrogio. Mas logo ela descobre que a caça ao tesouro está apenas começando.

O diário conta uma história trágica : há mais de 600 anos, dois jovens amantes, Giulietta Tolomei e Romeo Marescotti, morreram vítimas do ódio irreconciliável entre os Tolomei e os Salimbeni. Desde então, uma terrível maldição persegue essas duas famílias.

E, levando-se em conta a linhagem e o nome de batismo de Julie, ela provavelmente é a próxima vítima. Tentando quebrar a maldição, ela começa a explorar a cidade e a se relacionar com os sienenses. À medida que se aproxima da verdade, sua vida corre cada vez mais perigo.

Título: Julieta
Autora: Anne Fortier
Editora: Sextante (2010)

Comentário:

Bom, li o livro ano passado e me apaixonei de primeira. Afinal, quem nunca ouviu, mesmo superficialmente, a história trágica de Romeu e Julieta?

Julie é uma moça discreta e solitária, totalmente diferente de sua irmã gêmea Janice, linda e sexy, com a qual nunca nutriu um bom relacionamento. Ao receber uma carta que revela que seu verdadeiro nome é Giulietta Tolomei e que há um tesouro de família ela parte para Siena para desvendar o mistério. Logo ao chegar conhece Eva Maria e seu sobrinho Alessandro. Eva Maria se encanta com Julie, já Alessandro, nem tanto, e Julie também antipatiza com ele. E sua indesejada irmã também é importante para a história e também tem outro nome de batismo: Giannozza Tolomei.

Enquanto ela tenta descobrir mais sobre o segredo de família descobre também uma outra história de Romeu e Julieta, na qual a confusão de Romeu pensando que Julieta estava morta se dá logo no início e a surpresa de que a primeira Julieta tinha uma irmã. A antiga história dos amantes foi escrita em um diário pessoal por Maestro Ambrogio, que também pintou um quadro de Giulietta. Romeo é um mulherengo beberrão até conhecer Giulietta, o que não difere demasiadamente do personagem de Shakespeare. Já Giulietta se mostra mais batalhadora e astuciosa do que a Julieta skakespeariana.A história romântica  de Shakespeare se mostra muito mais sangrenta e complexa na realidade do séc.XIV. Sem falar que Romeo não é de uma das família com rivalidades, mas sim de uma colocada politicamente no meio de toda a confusão. E falando em Romeu, quem seria o Romeu de nossa atual Julieta? Com muitas reviravoltas e tropeços Julie vai desvendando o mistério dos dois amantes mais conhecidos do mundo e descobrindo mais sobre si mesma e sua família. Se torna difícil ter certeza em quem é ou não é confiável.

Anne Fortier trabalhou magnificamente com o clássico shakespeariano. Baseado em pesquisas que ela e sua mãe fizeram, e passando em locais reais não tem como não ser tragado pelo livro. Os capítulos, a partir de um certo ponto, são alternados entre os acontecimentos na vida de Julie e os na vida de Giulietta. Envolvente, divertido e com algumas cenas de ação de tirar o fôlego, recomendo para qualquer um, inclusive para homens, pois não é uma leitura "feminina". Uma releitura deliciosa para se reapaixonar pelo romance de Romeu e Julieta (para aqueles que gostam) e para se apaixonar (para aqueles que não gostam tanto)

E pelo visto planejam lançar um filme, mas ainda não há nada realmente fixado. Assim que houver mais notícias, posto aqui :D